segunda-feira, 28 de abril de 2008

Mais voltas por Paris

A "mini" estátua da Liberdade, que eu nunca tinha visto de tão perto


Uma das muitas pontes que ligam as duas margens

Outro dos barcos que fazem o mesmo tipo de viagem que o Bateau Mouche

O "Petit Palais" com uma exposição de gravuras de Goya


O túmulo de Stendhal no cemitério de Montmartre

Ontem e hoje grandes passeios por Paris. Andei a ver a cidade como ainda não tinha tido coragem e tempo de ver, em pormenor e com muito mais calma: desde uma volta estreante no Bateau Mouche, a uma visita à torre Eiffel, ao Champ de Mars e aos Invalides, a uma ida - pela enésima vez - a Montmartre, descida até Pigalle, caminhada até Place de Clichy e daí, não sei bem como e no que me pareceu uma eternidade, até Porte Maillot (sem esquecer também o Parc Monceau, que também não conhecia e que descobri que é absolutamente fantástico). Por este andar vou percorrer a cidade inteira a pé... Não percam os próximos episódios, porque nós também não!

domingo, 20 de abril de 2008

Finalmente, o torneio!

Hoje, primeiro jogo de volley oficial do torneio da Cité U! A equipa fantástica: Joana, Marta, Célia, Sofia, João, Zé, Nelson e eu. Não ganhámos, confesso, mas diga-se de passagem que perdemos por dois ou três míseros pontos que podiam facilmente ter sido nossos! Foi puramente uma questão de sorte. E para além disso divertimo-nos imenso, o que não foi difícil porque a equipa adversária era muito simpática! Em contrapartida, ganhámos todos umas quantas nódoas negras, pernas e braços doridos, pés torcidos...uma série de lesões que requerem mais descanso do que outra coisa, até porque jogámos mais tempo do que as outras equipas, uma vez que fomos para lá treinar logo a seguir ao almoço.
Não podemos também deixar de agradecer à nossa claque espectacular, que nos apoiou durante todo o jogo com bocas como "Papava-te toda!" ou "Zé, põe-me isso em pé!". Obrigada, meus queridos! Viva nós! RAG RAG RAG!

A febre de Sábado (à noite)

O Théâtre du Châtelet visto por dentro (nós estávamos mesmo na plateia!)


A companhia de ballet de Hamburgo em Tod in Venedig

Ontem um dia muito bem passado: 1º - ballet às 15h no Teatro de Châtelet. Fomos ver a Morte em Veneza, a partir da história de Thomas Mann e com música de Bach e Wagner. Um ballet lindo (é sempre lindo, aliás!), com música muito boa e muito bem tocada pela pianista de serviço, já para não falar do desempenho dos óptimos bailarinos, claro está!

2º - passeio pelas livrarias de St. Michel, como não podia deixar de ser, e por St. Germain na minha busca por mangás (palavra do género masculino, acento no "A"), agora que descobri que gosto realmente daquilo graças à Andreia e à Utena!

3º - jogo de perguntas e respostas em grupo a seguir ao jantar, o que resultou em algumas revelações bem interessantes e não deixou de ser um óptimo bocado (ok, admito que achei que ia ser uma parvoíce, estava enganada), até para fugir à febre de festas de Sábado à noite!

4º - ceia (bem) tardia de tostas mistas, o que já se vem tornando numa espécie de ritual de chegada a casa. Aprovadíssimo, claro está!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Mix Club



Parece impossível: estou desde Fevereiro em Paris e só ontem é que tomei finalmente a resolução de ir a uma verdadeira discoteca! Fui com a Andreia, o Pedro, a Liliana e a Sara ao Mix Club, em Montparnasse, e fiquei surpreendida, porque pela descrição que me tinham feito do sítio - como sendo o "mercado da carne", uma linda expressão, por sinal - tinha imaginado uma coisa quase decadente. Não é absolutamente nada disso: o espaço é super engraçado, a música esteve boa, apesar de algumas pessoas discordarem comigo, e deu para dançar, que era o que se pretendia! Ah! E a entrada foi grátis - quinta-feira é a noite Erasmus - e ainda ganhei um autocolante com a bandeira de Inglaterra (isto por causa da minha suposta falta de patriotismo)! :) Claro que havia as cenas de intimidade extravagante do costume entre casais que, bem vistas as coisas, se conheceram 10 minutos antes, o que a certa altura criou uma certa dificuldade de logística e fez com que deixássemos de nos poder movimentar à maluca. Mas nada que não se tenha ultrapassado com alguns encontrões e desvios! O entusiasmo foi tanto, a certa altura, que eu e a Liliana subimos a um dos mini-palcos que lá estavam - e do qual eu não me estatelei por um triz - e dançámos lá em cima! Muito giro e um escape perfeito.



P.S.- claro que tenho de deixar um p.s. de agradecimento à Andreia pela disponibilização das fotografias, que ficaram (quase) todas a cargo dela! :P

domingo, 13 de abril de 2008

Foire du Trône



O dia de ontem é o que eu chamo um dia bem aproveitado: de manhã bicicleta, à tarde trabalhar e à noite...Foire du Trône! Em que é que consiste? É uma feira de diversões aparentemente igual a qualquer outra, mas com imensas diversões e a uma escala ligeiramente maior do que a que este tipo de coisas geralmente tem. Uma feira popular bastante ampliada e um bocadinho melhor também, com rodas gigantes, evolution, casas assombradas, carrinhos de choque, entre muitas outras coisas cujo nome nem sequer sei. Só sei que realizei o meu sonho de andar naquelas cadeiras de baloiço penduradas num poste alto que anda à roda e que, no final, ainda me meti com a Andreia numa espécie de elipse com duas "carruagens" com várias pessoas de cada lado e com um poste alto ao meio, que ia sempre rodando à medida que subia. Mais uma desculpa para ficar de cabeça para baixo...mas foi lindo!


A entrada, ainda por cima, foi gratuita e uma pessoa só pagava aquilo em que andasse (ainda houve quem andasse numa montanha russa com descidas extremamente íngremes e curvas apertadas que faziam abanar toda a estrutura da coisa, mas nessa não me meti eu!).


Muito giro para quem gosta do espírito de feira, dos churros e bolas de berlim, dos carrosseis com ar de que se vão desmantelar enquanto uma pessoa anda...enfim, para toda a gente!

sábado, 12 de abril de 2008

The other Boleyn girl

Mais um filme para a lista do cinema. Nada mal, tendo em conta que eu achava que não havia de ir ao cinema vez nenhuma enquanto cá estivesse...
O filme é bastante engraçado e o elenco muito bom, claro, embora não sei até que ponto é que a história contada desta maneira não é romance mesmo, pelo menos alguns pormenores da intriga e do triângulo Mary - Henry - Anne.
Quanto ao elenco, apesar de serem todos fantásticos, acho que a Scarlett Johansson está óptima como Mary, mas por outro lado não acho a Natalie Portman - que eu adoro - extremamente convincente como Anne, sem pôr em causa o desempenho dela como actriz, mas sim a própria pessoa neste papel. Ah, e Henry VIII era louro de olhos azuis, tipo Jonathan Rhys-Meyers, não tipo Eric Bana...mas tirando essas embirrações (minhas), o filme é até muito giro e recomenda-se, até porque a história tem sempre interesse.

Vélib

Hoje, pela primeira vez, andei de bicicleta em Paris graças ao fantástico sistema das Vélib: por 1 euro por dia pode-se correr a cidade inteira, trocando-se apenas de bicicleta de meia em meia hora nos postos Vélib, espalhados por todo o lado. Contrapartida: pagam-se 150 euros de caução, para garantir que ninguém fica com a bicicleta, mas que são devolvidos ao fim do dia se tudo for feito nos conformes.

De qualquer maneira foi um passeio óptimo e por isso obrigada à Andreia e à Liliana, que me arrastaram de casa de manhã!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Neve em Paris!




Aqui está uma coisa que não vejo todos os dias e que certamente nunca pensei ver em Paris: neve! Qual não foi a minha surpresa quando hoje de manhã me levantei, olhei pela janela e vejo o campo de futebol repleto de neve! Deve ter sido para aí o único dia em que tive pena de não me ter levantado mais cedo para ver a neve ainda melhor, porque depois começou e derreter...

domingo, 6 de abril de 2008

Disneyland rules!

Ontem fui, pela segunda vez em Paris, à Disneyland. O que é que eu posso dizer? Aquilo é o máximo, é espectacular e absolutamente irreal. Apesar do mau tempo - ainda apanhámos chuva e algum frio, como não podia deixar de ser - foi divertidíssimo e conseguimos andar em tudo o que valia a pena (e outros que nem tanto). Levámos as mochilas com comida para o dia todo e começámos pelos estúdios, da parte da manhã. Andámos primeiro na montanha russa dos Aerosmith e depois decidimos ir fazer tempo para o comboio que faz uma visita aos cenários dos filmes antes de ficar 70 minutos na fila à espera para andar na montanha russa do Crush, uma vez que eu nunca tinha andado e era uma coisa que achávamos que valia mesmo a pena (e valeu!). Não nos arrependemos, porque ainda que curta é muito louca. Ainda fomos ao Hollywood Tower Hotel, que é sempre fantástico também, embora pudesse ser melhor se fosse mais demorado.
Da parte da tarde fizemos a Disneyland praticamente toda: Space Mountain (record de 3 vezes!), Buzz Lightyear Laser Blast (é um bocado parvo), Indiana Jones (muito curto), Piratas das Caraíbas, Passagem do Alladin, Big Thunder Mountain (óptima!), Phantom Manor, comboio à volta do parque (para não se perder tempo enquanto almoçávamos), it's a small world (adorável), labirinto da Alice ("Cortem-lhes a cabeça!"), castelo da Bela Adormecida, Carrossel de Lancelot (tipo de sonho), gruta do dragão, Branca de Neve e os sete anões, Autopia, etc. Só sei que chegámos lá às 10h e pouco, quando abriu, e que saímos de lá já eram 21.30h. Um dia bem aproveitado, portanto.
Foi óptimo e sabe sempre tão bem, ir à Disney, por mais que o cansaço seja ao fim do dia, por mais fome que se tenha enquanto se anda para lá nas voltas e por mais crescida que uma pessoa seja. Disneyland rules!!
A main street e o castelo ao fundo

O pânico genuíno antes de entrar no elevador do hotel

Nós com a Mary Poppins


Antes de sermos atingidos por litros e litros de água na Studio Tram Tour

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Happiness

W. H. Auden

Hoje começámos a estudar a poesia de Auden em Literatura Inglesa. Apesar de ter de fazer um exposé sobre um dos poemas e não fazer a mínima ideia de como me desembaraçar dessa, gostei bastante. Era um poeta que não conhecia senão de nome e sobre quem fiquei a saber uma série de coisas giríssimas: por exemplo, ele foi casado com a filha do Thomas Mann, Erica Mann, para ela poder fugir da Alemanha para Inglaterra nos anos 30. Depois de ele lhe providenciar a saída do país ela foi para os Estados Unidos e nunca mais se viram, mas também nunca se divorciaram, por estranho que pareça!
Entretanto, comecei também a ler um livro - desta vez por minha própria conta [e risco] - de Henry James: The Portrait of a Lady. Estou a adorar até agora. É preciso é que haja sempre livros que agarram de tal maneira que uma pessoa não quer fazer nada para além de ler :) muito nerd, mas quem nunca experimentou não sabe o que anda a perder. E o melhor é que também há um filme, que ainda por cima é só grandes actores: Nicole Kidman, John Malkovich, Viggo Mortensen (este se calhar não é assim tão grande quanto isso, mas é giro, pronto!), etc!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Crimes em Oxford

Crimes em Oxford


Elijah Wood e John Hurt, os actores principais

Mais um filme em Paris: The Oxford Crimes. É giro, sim senhor, mas não especialmente sofisticado ou requintado em termos de crime. Era mais giro se houvesse menos romance e mais investigação a sério, que parece que é só feita superficialmente. De qualquer maneira, um filme que se vê muito bem, que desperta o interesse e em que, previsivelmente ou não, só se descobre o culpado no final.




Isto ele há nomes...

Contaram-me a história - verídica - de um tipo libanês chamado Olaf Odas. Eu só digo: ainda bem que não era português!
P.S - não, não é tanga do dia das mentiras, eu nunca me lembro de coisas giras para inventar...